domingo, 12 de outubro de 2014

Às Crianças


Como posso não amar e agradecer estes pequenos?
Se mesmo hoje, em mim, ainda trago meios traços,
De uma infância sorridente de bagunça e estripulia...
Onde tudo acontecia, no meu eu, seguindo um certo manual.

É nos sonhos de criança, aqueles meros, fictícios...
Onde não havia dor, nem choro ou dias de azar...
É exatamente nesses planos calculados, cronológicos...
Que entendo minha alma, minha ânsia de amar.


 Sandra Cotting