domingo, 24 de fevereiro de 2013

Saudades da minha infância


Ai que saudade malvada
Da minha infância gostosa
das noites enluaradas
das tardes de animação

Da vida, eu nada esperava
Apenas as brincadeiras
Com pressa eu  ansiava
sonhando com a diversão

Menina, eu desejava
Que as manhãs nunca acabassem
Dos cheiros inebriada
Das prendas de minha mãe

Saudades que dói no peito
De um tempo que volta jamais
Da leveza e doçura da infância
Que a vida deixou pra trás.