domingo, 28 de agosto de 2011

A flor da pele



Tu encostas feito brasa,
Consumindo a  razão.
Acho  até que vou morrer...
No peito um acrobata,
Peripécias da paixão.
Delírios reais?
Ou pura imaginação?
Os olhos marejados.
De um medo, assim, latente...
Eles quase me invadem,
Me fazendo desmaiar.
Sinto-te a flor da pele...
Em cada átomo,
Me queimando,
Sem nem mesmo me tocar.
Quero - te em cada fio
Do meu cabelo desgrenhado...
Em cada porção de ar,
Vital, urgente e essencial.
Em mim só a angustia
Por querer o universo,
 E o sol... E a lua...
Sem poder te entregar.

( Sandra Cotting Baracho)

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