sábado, 21 de janeiro de 2012

Castigo


Não faz isso , não...
Se não me jogo no  infinito.
Fico inteira, sem defesas...
Fico triste, passarinho.

Não me deixa assim no canto...
Se  deixar, daqui não saio.
Vou viver eternamente...
Na parede do meu ser.

Lembre que sem ti ,sou água...
Se esvaindo na enxurrada...
Sem curso e sem destino...
Sem asas... sem caminho.

Não seria bem mais fácil...
Me levar logo contigo?
Me tire desse castigo...
Mais um dia assim, eu morro.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Maldade


Maldade

Tu podes ser igual a todo mundo,
E ter defeitos como toda gente.
Que importa?  Se este amor cego e profundo
Teima em dizer qaue te acha diferente!
Para mim ( Eu  que te amo como um  louco)
Os  que falam de ti são línguas más,
Ah! Todo amor que te dedico é pouco
E é sempre pouco o amor que tu me dás.
Sou a sombra que te segue  em teus desejos
E aos teus pés, numa oferta extraordnária
 A mih alma vendeu-se por  teus beijos...
Falam de ti... Esculto-os... Fico muda.
Se eu já sei quem tu és... Se sei de tudo!

(Poema de J. G. Araújo “ Lembrança da minha adolescência” )

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Você é tudo que eu quero


Um cantinho qualquer..
E vc respirando o mesmo ar...
Não me importo em partilhar...
Desde que seja com vc.
O mais remoto deserto...
Tem o dom de me encantar...
Se nos cantos revelar...
O teu sorriso inoscente.
Memso que seja finito...
Os sonhos são infinitos...
Tantos beijos pra roubar...
Tanto amor pra saciar.
Não me importo mais com a hora...
Não me incomoda a demora...
Tudo que quero é te ver...
Tudo que tenho é você.
 (Sandra Cotting)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Soneto de Fidelidade



Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)