Ai que saudade malvada
Da minha infância gostosa
das noites enluaradas
das tardes de animação
Da vida, eu nada esperava
Apenas as brincadeiras
Com pressa eu ansiava
sonhando com a diversão
Menina, eu desejava
Que as manhãs nunca acabassem
Dos cheiros inebriada
Das prendas de minha mãe
Saudades que dói no peito
De um tempo que volta jamais
Da leveza e doçura da infância
Que a vida deixou pra trás.
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