quinta-feira, 30 de junho de 2011

Depressão... Uma doença silenciosa.


                                          
 Geralmente  quando ouvimos esse termo, pensamos em um simples estado de tristeza. Na verdade, a palavra depressão, apesar da amplitude de seu significado, diz respeito a uma doença séria e perigosa.
   É comum confundir depressão com ansiedade, tristeza, angústia ou desânimo. Mas, um único sintoma isolado, não leva a um diagnóstico de depressão. Depressão é o conjunto de vários dos sintomas acima citados, acrescidos de outros, tais como: baixa alto-estima, insegurança, sono excessivo ou insônia, falta de apetite ou apetite exagerado, diminuição da libido e falta de motivação para realizar atividades comuns do dia-a-dia.
   Os riscos dessa doença são muitos. A depressão afeta não somente a saúde mental, mas reflete-se diretamente  na saúde física. Essa perigosa junção pode leva à morte, em casos mais extremos ou à longo prazo.
    Na minha opinião, essa doença é assustadora; principalmente porque oferece o risco de evoluir para um quadro de insanidade.
    Com o passar dos anos, observando pessoas e histórias, percebi o quanto é fácil romper a linha que separa a sanidade da insanidade. Linha essa, que uma vez rompida, nunca mais volta a existir. Resumindo, a insanidade é irreversível.
     Então meus queridos leitores, não deixem que a situação chegue a esse extremo. Percebam qualquer sinal de alerta e procurem ajuda imediatamente.
     E como pra mim, o amor é remédio para todos os males, amem a si mesmos, amem aos outros e sejam felizes.
  

sábado, 18 de junho de 2011

Paradoxo...



Paradoxo
No meu mundo em preto e branco apareceu
você: Explosão de cores, aromas e sabores.
Simples como o nascer do sol num dia qualquer

Você que gora é luz, luz dos olhos meus;

banho de chuva, canto de sabiá;
O dourado do sol  na pele branca.

Você. De sorriso inocente, inebriante e fulgás.

Vida  nos poros que se transforma em suor;
que chama, que clama, convidativo e salgado.

Você, tufão de palavras sem nexo

e que revelam segredos, assim sem querer
Que emaranha  e que liberta os pensamentos.

Você: fruto proibido,
desejo , ternura e proteção;
você ,paradoxo da emoção.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Como medir o amor de alguém?

          



          
                       

 “Às vezes me ponho a imaginar se o que Ele sente por mim é mesmo amor... E se for, qual a dimensão desse sentimento...”
           É inevitável comparar as atitudes e a forma de tratamento entre duas pessoas. É normal no ser humano. Assim, acabamos comparando também nossos relacionamentos e parceiros. E quando nos deparamos com aqueles casais apaixonados... Homens que se encontram naquele estado de encantamento... Tão carinhosos... E gentis... E atenciosos... Atitudes que nem sempre estão presentes no nosso amado; nos colocamos a pensar no quanto o nosso parceiro nos ama.Até eu mesma morro de inveja nesses momentos, mas  não posso negar que as outras pessoas não podem e não devem servir de parâmetro, afinal cada pessoa tem um jeito, uma personalidade e uma forma de mostrar seus sentimentos. Nem sempre aquele que trata com mais amor, é o que mais ama. Não é justo comparar pessoas, muito menos sentimentos; e amor? Amor não se mede, amor se sente e se recebe.
       Os sentimentos que envolvem um casal, tais como amor, paixão, atração e até mesmo ódio; apesar de muito distintos, são separados por uma linha muito tênue. Não dá pra perceber de imediato quando um sentimento se transforma em outro, ou mesmo, quando um sentimento aumenta ou deixa de existir. Só o tempo é capaz de nos mostrar esta evolução.
       A verdade é que no campo minado das emoções, não podemos ter certeza alguma; apenas podemos torcer pra que o amor seja eterno enquanto dure.

Sandra Cotting Baracho

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sonhos que libertam...

   

   Hoje sonhei com meu avô. Normal, apesar do fato de ele ter morrido há oito anos.
   O mais engraçado de tudo, é que no sonho ele não estava morto e eu tinha plena convicção de sua condição, ou seja ele estava vivo.
   Seria o momento de eu me alegrar, afinal meu avô estava alí, bem.. Mas foi aí que percebi que algo estava errado. Eu não deveria me alegrar, afinal eu não sofri com sua morte.Pelo contrário, quando ele se foi eu senti uma enorme sensação de alívio.Eu não consegui derramar uma lágrima sequer.  Ele não foi o exemplo perfeito de avô, nem muito menos de pessoa; ele fez coisas horríveis à família, coisas imperdoáveis...
   Nesse momento do sonho, passei a me sentir péssima. Pois era eu quem havia cometido uma atrocidade, eu havia abandonado meu próprio avô, velho e doente.Me envergonhei de tal maneira, que não pude olhá-lo nos olhos, apenas me pus a chorar. Chorei abraçada a ele, tanto, tão intensamente que quase me fez secar. Ele por sua vez, apenas me abraçava ternamente, enquanto me dizia que eu não devia me preocupar, pois ele estava bem. Mas as palavras dele não me convenciam. Eu o olhava e via um pobre idoso, recostado num canto, sem forças e aparente doente e faminto. 
    Foi então, que algo em seus olhos, sua expressão, fez cessar as lágrimas desesperadas. Ele realmente estava bem. E demonstrava uma enorme simplicidade e benignidade. Ele estava alí pra me pedir perdão!
    Bem, resolvi postar esse sonho, pois ele me fez entender que todos nós somos humanos, erramos. E todos os seres humanos merecem o perdão!
    Quando acordei percebi, que depois de tanto tempo eu havia emfim, o perdoado.
    E assim pude ser libertada da enorme mágoa que me consumia.

                                                                                                                      Sandra Cotting Baracho